Caro Nezito,
Já faz um tempinho que li a "Trajetória de Azambuja Calado", mas tenho ainda fresca na memória a impressão que ficou da leitura saborosa dessa história de vida – do autor/personagem ou do personagem/autor, diria Machado de Assis –, regada a muita pinga com casca de laranja e assombrada por almas desencarnadas de parentes, vagando sem saber que já morreram. Coisas do interior e Minas. Vida de família, com a criançada reunida para ouvir prosa boa e comer biscoito de polvilho, assado em forno feito de barro e pedaços de cupinzeiro. E aquela vizinha casada, que deu mole para o garoto de quinze anos, que não perdeu tempo? E mais: viagens, amigos novos e velhos amigos, bordeis e estrada, muita estrada. Para tudo acabar em São Paulo e em teatro. Parabéns pelo livro e por essa sua trajetória, Nezito/Azambuja.
Abraços
Marina e Sergio
Data:14/08/2006
Caro Nezito.
É realmente com muito prazer que escrevo este e-mail.
Posso agora ter e ser mais direto contigo, pois a cada momento estamos mais próximos e o que é por mim visto como certo, estamos “dividindo um sonho”.
Muitas pessoas acham que escrever sobre si ou até mesmo um romance é muito complicado e pode ser até doloroso, não para pessoas sensíveis e corajosas como você.
Lendo seu livro “Trajetória de Azambuja Calado” é realmente uma viagem dentro do ser “homem em formação” como também uma viagem de sabores, de aromas dentro de algumas cidades entre tantas outras maravilhosas desse nosso Brasil.
Você não poderia nascer em outro lugar senão em terras mineiras, a sensibilidade a tudo que está a sua volta fica clara no livro que é daqueles que queremos não largar para saber em quem aquele garoto se transformou, é realmente uma delícia. E o melhor é saber que o autor é meu amigo. Seu livro também por mim deve ser ressaltado que a vida nos presenteia com tudo de bom ou não, cabe a nós fazermos as escolhas, e você com certeza fez as mais corretas possíveis.
Parabéns e um grande abraço.
Ps. Estou sabendo que vem um próximo, estou ansioso.
Fillipi Vitri.
Data: 28/03/2006
Bem....vamos lá...
Vamos lá na vernissage do Nezito..
ih..nem deu..
também não deu pra comprar o livro...
sabe como é...tempos difíceis...grana curta...
E como vamos fazer pra ler?
bem... parece que ele trouxe um exemplar...e emprestou pro Edmárcio...
vixi...logo pro ‘171’ do Edmárcio..
acho que não vou ler nunca!
Epa,
O Edmárcio trouxe o livro de volta....trouxe de volta é pleonasmo?
nem sei..só sei que é minha vez...
agora vou ler...
mas onde? Quando?
Ah tah...
é carnaval ...vou pra praia...
e o Nezito? Me cobrando quando eu vou ler o livro...
ah Nezito..calma aí...
Pronto! Na praia
na areia...
na cadeira
debaixo do guarda-sol
com uma caipirinha na mão..
agora vai...
vamos lá...
peraí...passou uma gostosa...espera Nezito..
deixa eu ver a gostosa...
Que bunda...nossa!
Olho pro relógio, são 9 horas...sábado de carnaval...
vamos lá...eu, a pinga é meu companheiro...o Azambuja Calado
Muito legal...ler é bom..ler um amigo, melhor ainda...
lá vai o Nezito..de camisola...
lá vai o Nezito...passear no terreiro...
lá vai o Nezito..pro Rio, pra São Paulo, pro Hospício, pra Delegacia
pra cozinha, pro ônibus, pra serralheria, pro teatro, pra CULTURA!
lá vai o Nezito...lá vem o Nezito...é só Vaivém..
e com detalhes..com riqueza de detalhes..
sabe onde estou agora?
na praia? nada disso!
tô em Cipotânea, tô na pensão,
tô com o estilingue, tô no mato, tô dormindo com as galhinas ..
tô jogando bolinha de gude...
Eita ..e agora...tô bebendo...e preciso parar...vou me internar...
Tô dentro de tudo isso, também..com tantos detalhes...com tanta informação..
Leitura boa, leitura simples...leitura agradável...
Ah Nezito..obrigado pelo presente...pelo passado...pelo futuro!
obrigado por me dar a oportunidade de conhecer o rio xopotó, Cipotânea, e revisitar a EPCAR que eu já conhecia...
Valeu por me apresentar o Cine Apolo, a Consuada e a réstia da lua...
Nezito..obrigado..
Obrigado...
Opa, seis da tarde ...preciso ir...
Emilio Carlos Dantas
Data: 04/01/2006
Olá Nezito. Como tinha prometido estou escrevendo sobre o livro.
Primeiramente devo dizer que gostei bastante do seu livro, pois ele conta uma história possuidora de legitimidade. Ou seja, uma verdade bonita e espontânea é notada no texto.
Você acaba contando “causos” bastante simples, prosaicos, que acabam despertando no leitor um paralelo com sua própria vida, onde assim somos remetidos a momentos de vida que acabam por sedimentar um sentimento “bom” ao ler o livro.
Nesse momento lembro do fascínio das histórias simples, que por essa singularidade conseguem remeter um leitor às histórias universais. Tal como os bons textos clássicos de teatro.
Acabo enxergando nessa trajetória várias idéias que compartilho, com a dignidade de uma pessoa que não corre desesperadamente atrás de fama e dinheiro. Gosto desse desejo de termos tempo para contemplar a beleza da vida.
Também passei por um momento de angústia na minha primeira comunhão. Seu relato me fez voltar 25 anos em 1 página. Muito bom. O uso de palavras como compadre e comadre, algo que soa tão gentil para mim, enobrece o texto.
O texto tem ótimas passagens, como aquelas em que você descreve a briga com os policiais. Enfim, gostei muito...
Grande abraço
Fernando Lopes
Data: 01/12/2005
Nezito, gostei muito de ler seu livro, pois nunca cheguei a ler um livro até o final.
O seu foi o primeiro; espero não ser o último, Nezito agora chega de brincar.
Você já brincou muito, parabéns e escreva o outro, quero estar no novo lançamento. Um abraço. Espero que você seja sempre assim, brincalhão e bom amigo. Desculpe-me pela demora, Deus te ajude.
Toninho-ccsp
Data: 24/11/2005
nezito, gostei muito de ler azambuja calado, uma história digna de alguém que lutou e venceu na vida, passei a admira-lo mais ainda depois da leitura, no meu primeiro livro recebi mais que um presente, parabéns e que o próximo não demore muito.
GENECIR
Data: 01/10/2005
Nezito, finalmente, depois de apanhar muito da Internet, segue a minha impressão sobre essa preciosidade que é o seu livro:
Ler esse livro é como sentar num bar e bater papo com o autor. Sincero, despojado (conta as coisas provavelmente como foram, sem glamourizar), fluente e agradável, o livro jamais cansa ou aborrece.
A informalidade e liberdade na forma de narrar, sem preocupação de seguir uma linha reta, ao invés de confundir, nos relaxa, nos deixa à vontade com essa história de vida.
E que vida! Invejável para alguém que como eu, nasceu e sempre viveu na cidade grande. Simples, sem lances espetaculares, mas cheia de poesia (e quem falou que uma grande vida não pode ser feita de pequenas coisas?) Se você já era um cara simpático, após ler esse livro, você se torna mais que isso: uma figura afetivamente querida.
Parabéns!
Alex Brasil
Data: 14/08/2005
Olá Nezito!
Eu gostei muito de ler o seu livro.
É um livro muito legal, cheio de aventuras e histórias que envolvem realmente o leitor.
A história que eu mais gostei, foi a que conta as trajetórias e dificuldades enfrentadas pelo personagem Azambuja Calado.
Outra coisa que me chamou muito a atenção foi que o livro não segue uma cronologia tradicional, como a maioria dos livros, que muitas vezes se torna chato por ter uma cronologia muito certinha.
Espero que você continue escrevendo e enriquecendo a literatura brasileira, pois é de cara assim que precisamos para levar nossa literatura adiante.
Um abraço
Valdecir
Data: 08/12/2005
Ah! seu livro sempre estará aqui....comigo
Pra que falar em textos......
Li, reli, meditei.....seu texto, seu livro é belo, suave e o mais impressionante, É
REAL.....
Meu caro Senhor Nezito Reis, quem sou eu para mencionar sobre seu livro, pra falar de iluminação ou mesmo da vida que mostro saber vivê-la tão bem (ou não!). Fui agraciada, presenteada mesmo por ti, quando sem esperar ganhei palavras escritas de presente de casamento, e foi como quando ganhamos um presente, o usei, li imediatamente após, comecei no ônibus mesmo naquele dia voltando para casa, já então casada, e simplesmente lendo sem compromisso algum, sem intenções ou obrigações de entendê-lo como faço ao ler os livros de literatura teatral, ah! Mas que surpresa foi a minha, terminei de ler e... li de novo (é uma mania boba, ler duas vezes para entender as “entre linhas”), e percebi que não tinha nada mais para entender, que suas palavras meigas e sinceras mostraram a magia do que é a vida ou o que a tornamos quando sabemos vivê-la.
Dizer que foi um lutador...é pouco, que cresceu, sofreu, penou mesmo e ainda assim hoje está aí com a glória de toda conquista, todo o suor....
Meu velho professor Nezito, hoje sou aluna (ainda) mas muito mais conhecedora de iluminação do que pode imaginar, tento entender e imaginar-me como você trabalharia em nossas cenas...tento pensar que poderia ser igual...aprendi de verdade, sabia? (e ainda hoje ao ler suas apostilas percebo que nada sei....afinal é NEZITO REIS!).
Meu caro, escreva mais, mais sobre você, sua iluminação....escreva ...escreva....penso que se eu deliciei-me com suas leituras quem não o mais o fez, quanta gente queria escrever a ti....penso e sei (em minha imaginação.).
Sarah Ildefonso
Data: 28/07/2005
Nezito, fui até Minas pra ler seu livro.
Passei o fim de semana em Gonçalves, e mergulhei com toda a emoção no mundo que você descreveu de forma tão singela e comovente. A mim me comove essa forma crua e simples, e ao mesmo tempo amorosa e calorosa, de contar as histórias reais.
Uma inveja danada de seu empreendimento, mas uma inveja boa, que me impele a fazer o mesmo, a contar as histórias vividas, uma sensação forte de que estamos aqui nessa vida pra quê, se não for pra trocar essas experiências e vivencias uns com os outros...
Belíssima viagem a sua, e obrigado pela carinhosa carona, porque viajei junto o tempo todo, feliz, sentado na janelinha, como eu gosto.
Beleza, Nezito!
Grande abraço,
Zero Freitas
Data: 07/07/2005
NEZITO
Caro amigo é com alegria que escrevo a você, parabenizando pelo seu livro.
Amigo lendo o mesmo, as minhas memórias de criança...dos tempos de bolinha de gude, dos trupicões que levava jogando bola na rua e das brincadeiras de taco e muito mais.
Isso tudo vem na memória ao ler este livro do Azambuja, nossa
Amigo que saudades dos tempos de menino quando minha querida mãe queria me bater e minha avó não deixava; tudo isso são recordações que em seu livro
tudo isso se torna presente na minha memória.
Amigo um parabéns a você e dê seqüência no Azambuja para que ele não fique Calado...............................um beijo de seu amigo ELIAS FERREIRA
Data: 10/06/2005
Aí Nezito beleza?
Eu não sou muito de escrever, mas como você é gente boa vou abrir uma exceção, cara lendo seu livro lembrei muito da cidade que vivi por alguns anos, alem de ser uma história interessante tenho certeza que acaba contagiando as pessoas que não sabem o quanto é bom essas cidades do interior, quero também te parabenizar pela coragem de alguns fatos relatados, tem que ser muito macho para falar certas coisas que geralmente acontecem na juventude.
Abraços
Obs.: obrigado pelo livro
Eudison
Data: 15/02/2005
Olá Nezito
Boa noite!
Li seu livro, Trajetória de Azambuja Calado, gostei muito da narrativa com detalhes.
Mesmo você dizendo que não se trata de suas memórias, não deixou de relatar um pouco do cotidiano do seu passado. Teve experiências de vida que hoje determinam seu comportamento, e, às vezes quem sabe, lhe incomodam.
Parabéns por ter chegado até aqui, pois foi muito confuso em determinados momentos da vida. Perseguiu o que queria e hoje é um “homem” das artes cênicas, e não poderia ser diferente: foi um grande personagem!
Abraços, parabéns pelo livro.
José Barbosa (Barbosinha, colega do CCSP)
Data: 27/01/2005
Nezito,
Ainda não terminei de ler o Trajetória de Azambuja Calado, mas estou além da metade. Poxa, Nezito, até que você escreve bem! Está enxuto, frases curtas, forte-e, ainda por cima, você conte bem as histórias. Histórias de um mundo que muita gente se esqueceu ou que nunca presenciou. Fico imaginando o menino Nezito...o menino Nezito de hoje tem muito que acrescentar ao mundo. Acho que ele vá tirando suas memórias do baú e transformando em livro-que pode ajudar muita gente.
Prometo que mando outro email quando terminar de ler, boa sorte, muita paz.
Miguel A. Filiage
Data:14/12/2004
Finalmente estou enviando o prometido email, meu caro.
Primeiramente gostaria de parabeniza-lo pela coragem de encarar uma empreitada dessas, porque imagino que não seja nada fácil organizar e transcrever tantas estórias para o papel. Se bem que organizar, não sei se cabe muito bem no caso desse livro, pois uma característica que achei problemática a princípio, mas que depois acabei me acostumando foi uma certa desordem cronológica , que às vezes não nos deixa saber exatamente em que época estão ocorrendo os fatos.
A forma como vc descreve as pessoas, os lugares e a paisagem em volta nos transporta aos lugares narrados , que é o dom mágico que todo escritor deveria ter. Gostaria que vc tivesse se aprofundado mais na época em que vc chegou a São Paulo, nos primeiros contatos com produções artísticas, porque acredito que só essa fase daria um livro. Não vou tentar citar detalhes do livro pois já faz algum tempo que o li e também não sou nenhum crítico literário; gostaria mesmo é de cumprimenta-lo mais uma vez e dizer que gostei muito do livro e que foi uma grata surpresa em se tratando de uma primeira obra. Parabéns, muita sorte, muita inspiração.
Grande abraço!!!
Francisco Silva Santos
Data: 02/12/2004
Caro Nezito, comprei seu livro no bar do Severino e como você pediu um parecer sobre o mesmo, estou me manifestando.
Achei muito sincera sua forma de escrever, o pique no livro vai indo muito bem no início, depois de um tempo, parece que perde um pouco o “time”, mas achei muito original, sua forma de ligar com o tempo, tipo hoje /amanhã/antes/durante, funciona muito bem, é corajosa essa sua postura de escrever. Minha grande observação é que no final perguntamos “para que esse livro?” o livro vai e algumas imagens e causos ficam, porém você não fecha o livro e ficamos sem uma definição ou vai ou vem ou deixa prá lá!!!!!!!!
Adauto Fernandes
Data: 30 Nov 2004
Nezito,
Não sou bom na escrita como tu mas aqui vai o que achei do seu livro:
- é uma delícia, gostei muito e estou no aguardo dos próximos, espero que seja breve.
- a única coisa que achei ruim ao ler o livro, era ter que consultar o glossário no final, não seria mais fácil colocar no rodapé da página????
Mas mesmo assim valeu.....
Abraço
Luiz (Artes Cênicas - Centro Cultural)
Data: 24 Nov 2004
Caro Nezito,
Demorei mas até que em fim, joguei a preguiça de lado e resolvi escrever. Olha eu gostei muito de seu livro. Achei mito legal esta forma de relembrar o que foi vivido, é muito tocante e você passa muito bem estes sentimentos.
Parabéns.
Arô Ribeiro (Eu fiz o curso de iluminação com você e sou amigo do Alex Brasil)
Data: 22 Out 2004
Parabéns pela obra!!!!
Em se tratando de um primeiro trabalho, é evidente que alguns pequenos ajustes poderiam ser feitos, de uma maneira geral o trabalho está muito bom.
É um privilégio de poucos ter a ousadia e oportunidade de poder narrar acontecimentos na trajetória da vida de cada cidadão. Parabéns!!!!!
Seu amigo
Mário Guimarães
Data: 7 Out 2004
Nezito:
gostei muito do seu livro, adorei ler, tantos \ ‘causos \ ‘ verdadeiros, humanos e engraçados. Que vidinha fudido tu n, levaste, hei irmão!
Parta logo para o segundo contando suas histórias no teatro paulista e
Brasileiro, pois vc já faz parte da história dele.
Se alguma crítica eu faço, é que vc devia ter dividido por capítulos e
Ordenado melhor as fases, exemplo; infância, juventude, adolescência, etc.
Beijos e parabéns
Tonhão de Andrade
Obs.: Poucos dias depois que recebi a mensagem acima o Tonhão faleceu. Deixou um imenso vazio no Teatro Paulistano. Eu particularmente sinto saudades daquele que para mim foi o maior corintiano que conheci. Ele nos deixou em 16/10/2004.
Data: 05 Out 2004
Pai,
Gostei bastante do livro.
É uma história bastante conturbada e cheia de momentos tristes.
Apesar de todos os acontecimentos pode-se dizer que o final é feliz.
Agora eu sei porque o senhor admira tanto o Hamilton Saraiva.
Durante a leitura do livro me recordei perfeitamente de várias passagens que o senhor já havia me contado durante nossas caminhadas em Carmo do cajuru e em outras, como:
O acidente na serralheria da EPCAR;
A noite de sono no pneu gigante;
A acusação de roubo do relógio;
Realmente essa história mereceu um livro, espero que a continuação venha logo.
Muito sucesso!
Wanderson S. Reis